Doença Renal Crônica (DRC): Entenda os Sintomas e Cuidados12 de setembro 2025
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A Doença Renal Crônica (DRC) afeta milhões de pessoas no mundo e, muitas vezes, avança silenciosamente, sem que a pessoa perceba. Entender o que é a DRC, seus sintomas, causas e como é feito o tratamento é fundamental para proteger a saúde dos seus rins e garantir uma melhor qualidade de vida. Neste guia completo, vamos explorar tudo sobre a Doença Renal Crônica de forma clara e empática, para que você e sua família possam estar bem informados.

O que é Doença Renal Crônica (DRC)? Definição e impacto nos rins

A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição de saúde séria caracterizada pela perda gradual e irreversível da função dos rins ao longo do tempo. Os rins são órgãos vitais, responsáveis por filtrar o sangue, removendo toxinas, excesso de água e sal do corpo, além de produzir hormônios importantes para a pressão arterial, a formação de glóbulos vermelhos e a saúde dos ossos. Quando os rins não conseguem mais realizar essas funções de forma eficiente, substâncias prejudiciais se acumulam no organismo, causando uma série de problemas de saúde.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a DRC é um problema de saúde pública global e sua prevalência tem aumentado. É importante ressaltar que a palavra “crônica” indica que a doença é de longa duração e geralmente progressiva, não tendo cura na maioria dos casos, mas podendo ser controlada e ter seu avanço retardado com o tratamento adequado.

Sintomas da Doença Renal Crônica: esteja atento aos sinais (mesmo os silenciosos)

Um dos maiores desafios da Doença Renal Crônica é que ela costuma ser “silenciosa” em seus estágios iniciais. Isso significa que muitos pacientes não apresentam sintomas claros até que a doença esteja em um estágio mais avançado. Por isso, a detecção precoce é crucial.

Quando os sintomas começam a aparecer, eles podem ser vagos e facilmente confundidos com outras condições. No entanto, é fundamental estar atento a qualquer um destes sinais:

  • Necessidade de urinar mais vezes, especialmente à noite (noctúria).
  • Urina espumosa (devido à presença de proteína).
  • Urina escura, com sangue ou aspecto de “chá”.
  • Diminuição na quantidade de urina.
  • Inchaço (Edema): inchaço nos pés, tornozelos, mãos ou rosto, causado pelo acúmulo de líquidos.
  • Cansaço e fadiga: sensação de cansaço extremo e falta de energia, mesmo com descanso adequado, devido à anemia (causada pela falta de eritropoetina, um hormônio produzido pelos rins) e acúmulo de toxinas.
  • Perda de apetite, náuseas e vômitos: o acúmulo de toxinas pode levar à perda de apetite e mal-estar digestivo.
  • Cãibras musculares: desequilíbrios de eletrólitos como cálcio e fósforo podem causar cãibras.
  • Pele seca e coceira: o acúmulo de toxinas no sangue também pode afetar a pele.
  • Dificuldade de concentração ou problemas de memória: as toxinas podem impactar a função cerebral.
  • Dores nos ossos e articulações: alterações no metabolismo do cálcio e fósforo afetam a saúde óssea.
  • Pressão alta (hipertensão) de difícil controle: os rins desempenham um papel crucial na regulação da pressão arterial, e sua disfunção pode agravá-la.

Se você notar qualquer um destes sintomas da DRC, mesmo que leves, procure um médico imediatamente. Não espere a situação piorar. Agendar uma consulta com um nefrologista na Clínica SiM pode fazer toda a diferença no diagnóstico e manejo da doença.

Quais são as principais causas da DRC?

Muitas condições de saúde podem levar ao desenvolvimento da Doença Renal Crônica, danificando os rins gradualmente. As principais causas da DRC incluem:

  • Diabetes Mellitus: É a causa mais comum de DRC. Níveis elevados de açúcar no sangue podem danificar os pequenos vasos sanguíneos dos rins, comprometendo sua capacidade de filtrar o sangue.
  • Hipertensão Arterial (Pressão Alta): A pressão alta não controlada pode endurecer e estreitar as artérias que irrigam os rins, prejudicando o funcionamento dos néfrons (unidades filtradoras dos rins).
  • Doenças Glomerulares: Um grupo de doenças que afetam os glomérulos, as unidades de filtração dentro dos rins. A glomerulonefrite é um exemplo comum.
  • Doença Renal Policística: Uma doença genética em que cistos (bolsas cheias de líquido) se desenvolvem nos rins, aumentando de tamanho e substituindo o tecido renal normal.
  • Obstrução do Trato Urinário: Bloqueios prolongados nas vias urinárias (como pedras nos rins, aumento da próstata ou tumores) podem causar pressão nos rins e danificá-los.
  • Uso Abusivo de Medicamentos: Alguns medicamentos, como analgésicos sem prescrição (anti-inflamatórios não esteroides – AINEs) e certos antibióticos, quando usados de forma inadequada ou por longos períodos, podem causar danos aos rins.
  • Infecções Urinárias de Repetição: Infecções não tratadas que sobem para os rins (pielonefrite) podem causar lesões crônicas.
  • Doenças Autoimunes: Condições como lúpus eritematoso sistêmico podem atacar e danificar os rins.

Ter uma ou mais dessas condições não significa que você terá DRC, mas aumenta significativamente o risco. É por isso que o acompanhamento médico regular e a realização de exames de rotina são tão importantes para identificar e tratar essas condições antes que causem danos renais irreversíveis.

Os estágios da Doença Renal Crônica: do diagnóstico ao acompanhamento

A Doença Renal Crônica é classificada em cinco estágios, com base na Taxa de Filtração Glomerular (TFG) estimada, que mede a eficiência com que os rins filtram o sangue. Essa classificação é fundamental para o diagnóstico, planejamento do tratamento e acompanhamento da doença, como detalhado por instituições como o Manual MSD e a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

A TFG é calculada a partir de exames de sangue que medem a creatinina, uma substância que os rins saudáveis eliminam do corpo. Valores mais baixos de TFG indicam que a função renal está mais comprometida.

Estágio 1 da DRC: dano renal com TFG normal ou aumentada (≥ 90 mL/min)

  • O que significa: os rins estão ligeiramente danificados, mas ainda funcionam bem. A maioria das pessoas não apresenta sintomas.
  • Como é feito o diagnóstico: a detecção geralmente ocorre por meio de exames de urina que mostram a presença de proteína ou sangue, ou por exames de imagem que revelam anormalidades estruturais nos rins.
  • Acompanhamento e tratamento: foco na identificação e tratamento da causa subjacente (como controlar diabetes ou pressão alta) e na prevenção da progressão da doença. Recomenda-se acompanhamento regular com um nefrologista.

Estágio 2 da DRC: dano renal com TFG levemente diminuída (60-89 mL/min)

  • O que significa: a função renal está ligeiramente reduzida, mas os rins ainda trabalham bem. Os sintomas ainda são raros.
  • Como é feito o diagnóstico: semelhante ao estágio 1, com achados em exames de urina ou imagem. A TFG já mostra uma leve queda.
  • Acompanhamento e tratamento: o foco continua sendo o controle das doenças de base e a prevenção de complicações. Modificações no estilo de vida e medicamentos para controlar a pressão arterial e o açúcar no sangue são importantes.

Estágio 3 da DRC: TFG moderadamente diminuída (30-59 mL/min)

  • O que significa: neste estágio, a função renal está comprometida de forma moderada. Este estágio é frequentemente dividido em 3a (TFG de 45-59 mL/min) e 3b (TFG de 30-44 mL/min). Sintomas como inchaço, fadiga e alterações na urina podem começar a surgir.
  • Como é feito o diagnóstico: a TFG está claramente abaixo do normal. Exames mais aprofundados podem ser necessários para avaliar as causas e complicações.
  • Acompanhamento e tratamento: acompanhamento regular com nefrologista torna-se ainda mais crucial. O tratamento pode incluir medicamentos para controlar a pressão, anemia, problemas ósseos e o desequilíbrio de eletrólitos. A dieta começa a ser uma parte importante do manejo.

Estágio 4 da DRC: TFG gravemente diminuída (15-29 mL/min)

  • O que significa: a função renal está seriamente comprometida. Os sintomas são mais evidentes e podem incluir fadiga intensa, inchaço significativo, perda de apetite, náuseas e dificuldade de concentração.
  • Como é feito o diagnóstico: a TFG é muito baixa, indicando falha renal avançada.
  • Acompanhamento e tratamento: preparação para terapias de substituição renal (diálise ou transplante renal) é uma parte fundamental do planejamento, pois a falência renal é iminente. O controle rigoroso de complicações e o suporte nutricional são essenciais.

Estágio 5 da DRC: Falência renal ou doença renal terminal (TFG < 15 mL/min)

  • O que significa: os rins falharam ou estão muito próximos da falência total. O corpo não consegue mais se livrar das toxinas e do excesso de líquidos. Os sintomas são graves e a vida do paciente está em risco sem intervenção.
  • Como é feito o diagnóstico: a TFG é extremamente baixa, e os exames de sangue mostram acúmulo de toxinas.
  • Acompanhamento e tratamento: é necessária terapia de substituição renal imediata, que pode ser diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou transplante renal. Este é um estágio crítico que exige cuidados intensivos e multidisciplinares.

Conhecer o estágio da Doença Renal Crônica é essencial para que o médico possa propor o melhor plano de cuidados e para que o paciente entenda a importância de seguir as recomendações à risca. Realize seus exames de rotina na Clínica SiM e converse com seu médico sobre a saúde dos seus rins.

Como é feito o tratamento da DRC? Opções e terapias

O tratamento da Doença Renal Crônica tem como objetivos principais retardar a progressão da doença, controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento variam conforme o estágio da DRC e as necessidades individuais.

Tratamento conservador (não dialítico)

Nos estágios iniciais da DRC (estágios 1 a 3, e, em alguns casos, 4), o tratamento é focado em:

  • Controle de doenças de base: gerenciamento rigoroso de condições como diabetes e hipertensão, que são as principais causas da DRC. Isso inclui medicamentos para manter a pressão arterial em níveis saudáveis e controlar o açúcar no sangue.
  • Medicamentos: o nefrologista pode prescrever medicamentos para:
  • Controlar a pressão arterial (inibidores da ECA, bloqueadores do receptor de angiotensina).
  • Diminuir os níveis de fósforo no sangue (quelantes de fósforo).
  • Tratar a anemia (suplementos de ferro e eritropoetina sintética).
  • Regular o cálcio e a saúde óssea (vitamina D e outros).
  • Reduzir o inchaço (diuréticos).
  • Modificações na dieta e estilo de vida: como veremos na próxima seção, a alimentação desempenha um papel crucial.
  • Acompanhamento regular: consultas frequentes com um nefrologista são essenciais para monitorar a função renal e ajustar o tratamento.

Terapias de substituição renal (nos estágios avançados)

Quando a DRC atinge o estágio 5 (falência renal), os rins não conseguem mais sustentar a vida, e as terapias de substituição renal se tornam necessárias:

Diálise

A diálise é um procedimento que remove os resíduos e o excesso de líquidos do sangue, assumindo as funções que os rins não conseguem mais realizar.

  • Hemodiálise:
  • O que é: um processo que utiliza uma máquina para filtrar o sangue fora do corpo.
  • Como funciona: o sangue é retirado do paciente, passa por um filtro (dialisador) que remove as toxinas e o excesso de líquidos, e depois é devolvido ao corpo.
  • Quando procurar: geralmente, é realizada em clínicas ou hospitais, 3 vezes por semana, com sessões que duram cerca de 3 a 4 horas.
  • Diálise peritoneal:
  • O que é: um método que utiliza o peritônio (uma membrana que reveste a cavidade abdominal) como filtro natural.
  • Como funciona: um cateter é cirurgicamente implantado no abdômen, e um líquido de diálise é introduzido. Esse líquido permanece na cavidade por algumas horas, absorvendo as toxinas e o excesso de líquidos, e depois é drenado e descartado.
  • Quando procurar: pode ser realizada em casa pelo próprio paciente (após treinamento), o que oferece mais flexibilidade.

Transplante renal

  • O que é: uma cirurgia para substituir um rim doente por um rim saudável de um doador (vivo ou falecido).
  • Como funciona: o rim doente geralmente não é removido, a menos que haja complicações. O novo rim é colocado no abdômen e conectado aos vasos sanguíneos e à bexiga.
  • Quando procurar: é considerada a melhor opção de tratamento para muitos pacientes com DRC em estágio terminal, pois oferece uma melhor qualidade de vida e sobrevida em comparação com a diálise. Os pacientes transplantados precisam tomar medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição do novo rim.

A escolha do tratamento da Doença Renal Crônica é uma decisão complexa e deve ser discutida detalhadamente com o nefrologista, levando em conta a condição de saúde geral do paciente, suas preferências e estilo de vida. Conte com a Clínica SiM para o acompanhamento e suporte necessários em todas as fases da DRC.

Dieta e estilo de vida: recomendações para pacientes com DRC

A dieta para DRC e um estilo de vida saudável são pilares fundamentais no manejo da doença. Ajustes alimentares podem ajudar a controlar os sintomas, retardar a progressão da Doença Renal Crônica e evitar complicações, como alertado por manuais como o MSD. É crucial, no entanto, que essas recomendações sejam personalizadas por um nutricionista, em conjunto com o nefrologista, pois as necessidades variam de acordo com o estágio da doença e a presença de outras condições de saúde.

Orientações nutricionais gerais para DRC:

  1. Controle de Sódio (Sal):
  • Por que é importante: o excesso de sódio faz o corpo reter líquidos, elevando a pressão arterial e causando inchaço.
  • O que evitar/limitar: alimentos processados, embutidos (salsicha, presunto, linguiça), caldos e temperos prontos, salgadinhos, sopas enlatadas e fast food.
  • O que preferir: cozinhar em casa usando temperos naturais (ervas frescas, alho, cebola, limão) e reduzir o sal adicionado.
  1. Controle de Potássio:
  • Por que é importante: rins doentes têm dificuldade em remover o excesso de potássio, o que pode causar problemas cardíacos sérios.
  • O que evitar/limitar (se o nível estiver alto): frutas como banana, laranja, melão, mamão; vegetais como batata, tomate, espinafre, abacate; frutas secas e chocolate.
  • O que preferir: maçã, pera, uva, mirtilo; vegetais como couve-flor, repolho, pepino; e seguir as orientações do nutricionista sobre a técnica de “duplo cozimento” para alguns vegetais.
  1. Controle de Fósforo:
  • Por que é importante: o excesso de fósforo enfraquece os ossos e pode causar coceira intensa.
  • O que evitar/limitar: laticínios (leite, queijos, iogurte), refrigerantes à base de cola, nozes, sementes, chocolate, carnes processadas.
  • O que preferir: arroz branco, pães brancos, carnes frescas (com moderação, conforme orientação de proteínas), frutas e vegetais com baixo teor de fósforo.
  1. Controle de Proteínas:
  • Por que é importante: a quebra de proteínas gera resíduos que os rins precisam filtrar. Em estágios avançados, uma dieta com baixo teor de proteína pode reduzir a carga de trabalho dos rins.
  • O que evitar/limitar: excesso de carnes vermelhas, aves, peixes, ovos e laticínios.
  • O que preferir: quantidades moderadas de proteínas de alta qualidade, conforme a recomendação do nutricionista e nefrologista. Em alguns casos, pode ser indicado optar por proteínas vegetais.
  1. Controle de Líquidos:
  • Por que é importante: em estágios avançados da DRC, os rins podem não conseguir eliminar o excesso de líquidos, causando inchaço, falta de ar e sobrecarga no coração.
  • O que fazer: o médico ou nutricionista indicará a quantidade segura de líquidos a ser ingerida diariamente. Isso inclui água, sucos, sopas e alimentos ricos em água.

Estilo de vida para pacientes com DRC:

  • Mantenha-se ativo: a prática de exercícios físicos leves a moderados, aprovados pelo seu médico, pode ajudar a controlar a pressão arterial, o açúcar no sangue e a manter um peso saudável.
  • Pare de fumar: o tabagismo acelera o dano renal e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
  • Evite o consumo excessivo de álcool: o álcool pode afetar a pressão arterial e a função renal.
  • Controle seu peso: a obesidade é um fator de risco para a progressão da DRC.
  • Gerencie o estresse: o estresse crônico pode afetar a saúde geral.
  • Siga rigorosamente a medicação: tome todos os medicamentos prescritos conforme as orientações médicas.

Lembre-se: estas são orientações gerais. Para uma dieta para DRC eficaz e um plano de estilo de vida adequado, é imprescindível o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, incluindo nefrologista e nutricionista. Não hesite em agendar uma consulta na Clínica SiM para obter suporte profissional.

Prevenção e cuidados para manter seus rins saudáveis

A prevenção é o melhor caminho para evitar a Doença Renal Crônica ou, caso ela já esteja presente, impedir seu avanço. Cuidar dos seus rins é cuidar da sua vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) enfatizam a importância de hábitos saudáveis e do diagnóstico precoce.

Medidas essenciais para a prevenção da DRC:

  1. Controle da pressão arterial: a hipertensão é uma das principais causas de DRC. Monitore sua pressão regularmente e siga o tratamento indicado pelo médico.
  2. Controle o diabetes: se você tem diabetes, é fundamental manter os níveis de açúcar no sangue sob controle rigoroso para proteger seus rins do dano.
  3. Beba água suficiente: a hidratação adequada ajuda os rins a eliminar sódio, ureia e toxinas do corpo. Evite refrigerantes e bebidas açucaradas.
  4. Alimente-se de forma saudável: uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais, e com baixo teor de sódio, gorduras saturadas e açúcar, contribui para a saúde renal.
  5. Evite o uso excessivo de medicamentos: analgésicos e anti-inflamatórios, quando usados de forma abusiva, podem danificar os rins. Consulte sempre um médico antes de tomar qualquer medicação.
  6. Não fume: o tabagismo danifica os vasos sanguíneos, diminuindo o fluxo de sangue para os rins e piorando as doenças renais existentes.
  7. Pratique atividades físicas regularmente: o exercício ajuda a controlar a pressão arterial, o açúcar no sangue e o peso, fatores importantes para a saúde renal.
  8. Evite o consumo excessivo de álcool: o álcool em excesso pode impactar negativamente a função renal.
  9. Realize exames de rotina: o diagnóstico precoce da DRC pode mudar o prognóstico da doença. Exames simples de sangue (creatinina) e urina (urina tipo 1, microalbuminúria) podem identificar problemas nos rins antes que os sintomas apareçam.
  10. Fique atento ao histórico familiar: se há casos de doença renal na sua família, você pode ter um risco maior. Converse com seu médico sobre isso.

Lembre-se: os rins são órgãos resilientes, mas precisam de cuidados. A prevenção é a melhor forma de garantir que eles funcionem bem por muitos anos. Realize seus exames de rotina e cuidados com os rins na Clínica SiM. Não espere pelos sintomas. Agende sua consulta com um nefrologista para uma avaliação completa da sua saúde renal.

Perguntas Frequentes sobre Doença Renal Crônica (FAQ)

A Doença Renal Crônica (DRC) tem cura?

Na maioria dos casos, a Doença Renal Crônica não tem cura, pois o dano renal é irreversível. No entanto, é possível controlar a doença, retardar sua progressão e gerenciar os sintomas com o tratamento adequado. Em estágios avançados, o transplante renal pode restaurar a função renal.

O que posso comer se tiver DRC?

A dieta para DRC é altamente individualizada e deve ser orientada por um nutricionista e nefrologista. Em geral, recomenda-se limitar o sódio (sal), potássio, fósforo e, em alguns estágios, as proteínas. Alimentos processados e ricos em aditivos devem ser evitados. Frutas e vegetais de baixo potássio e proteínas de alta qualidade em porções controladas são comumente indicados.

Quais exames detectam a DRC?

Os principais exames para diagnóstico da DRC são:

  • Exame de creatinina no sangue: mede a quantidade de creatinina, um produto de resíduo, no sangue. Usado para calcular a Taxa de Filtração Glomerular (TFG).
  • Exame de urina (urina tipo 1 ou parcial de urina): pode detectar a presença de proteína ou sangue na urina, indicando dano renal.
  • Microalbuminúria: um exame de urina específico que detecta pequenas quantidades de albumina (uma proteína) na urina, sendo um marcador precoce de dano renal.
  • Exames de imagem: ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética podem ser usados para avaliar o tamanho e a estrutura dos rins.

Quem deve procurar um nefrologista?

Você deve procurar um nefrologista se:

  • Tiver diabetes ou hipertensão arterial.
  • Apresentar qualquer um dos sintomas da DRC mencionados.
  • Tiver histórico familiar de doença renal.
  • Obtiver resultados anormais em exames de sangue ou urina que sugiram problemas renais.
  • Fizer uso prolongado de medicamentos que possam afetar os rins.

Qual a diferença entre Doença Renal Crônica e Insuficiência Renal Crônica?

Os termos são frequentemente usados como sinônimos. “Doença Renal Crônica” (DRC) é o termo mais abrangente e atual, referindo-se a qualquer grau de perda da função renal que persiste por mais de três meses. “Insuficiência Renal Crônica” é um termo mais antigo que geralmente descrevia os estágios mais avançados da DRC, onde a função renal já está significativamente comprometida.

A DRC afeta crianças?

Sim, a DRC pode afetar crianças. As causas podem ser diferentes das dos adultos, incluindo anomalias congênitas do trato urinário e doenças genéticas. O diagnóstico e o tratamento precoces são igualmente importantes na infância.Esperamos que este guia completo sobre a Doença Renal Crônica tenha tirado suas dúvidas e fornecido informações valiosas. Cuidar dos rins é um ato de amor-próprio e pode transformar sua vida com DRC. Não negligencie sua saúde renal. Faça exames preventivos regularmente e, em caso de dúvidas ou sintomas, busque orientação médica. A Clínica SiM está à disposição para oferecer o melhor atendimento em nefrologia, com uma equipe especializada e um ambiente acolhedor. Agende sua consulta e dê o primeiro passo para uma vida mais saudável.