Clínica Geral SiM na mídia

Confira a matéria sobre Lombalgia com o Ortopedista Rui Eduardo

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Fomos matéria no portal Terra Magazine, de Recife com participação do Ortopedista Rui Eduardo, que atende em nossa unidade da Boa Vista (Recife). Confira e tire suas dúvidas nos comentários!

Lombalgia é uma das doenças ortopédicas que mais atinge a população

Cerca de 65 a 90% dos adultos sofrerão um episódio de lombalgia aguda ao longo da vida, com pico de incidência ocorrendo entre os 35-55 anos de idade

Considerada uma das maiores queixas em consultórios traumato-ortopedia, a dor nas costas na região da lombar, área mais baixa da coluna perto da bacia, está chamando a atenção de muitos especialistas. Uma simples dor que pode limitar a qualidade de vida do paciente podendo até causar incapacidade motora. Todavia, essa dor – conhecida como lombalgia – pode ter diversas causas que não devem ser ignoradas ou automedicadas.

A dor pode se estender para a região das nádegas, face posterior das coxas, mas não muito além do joelho, sem comprometer um trajeto de nervo específico. De acordo com o traumato-ortopedista da Clínica SiM, Rui Eduardo, um por cento dos pacientes com lombalgia aguda tem ciática, que é definida como dor irradiada para o território de uma raiz nervosa lombar, frequentemente acompanhada de sintomas como dificuldade para andar e formigamento.

“Um em cada cinco atendimentos em ortopedia está ligado, direta ou indiretamente, às patologias da coluna que podem ser congênitas ou adquiridas. Alguns dos motivos bem comuns para o surgimento dessas dores é o sedentarismo, o tabagismo, a má alimentação, o envelhecimento e a má postura”, explica. Entre as patologias congênitas estão a Cifose, a Lordose e a Escolioses “deformação em S”.

Na primeira, a parte de trás da coluna tem de 20° a 45° graus de curvatura na parte superior das costas, e qualquer ângulo acima de 45° é chamado Cifose; a Lordose é normal (lordose fisiológica) na região cervical e lombar. É anormal quando se situa noutra parte da coluna vertebral ou quando é muito acentuada, neste caso fala-se em hiperlordose. E por fim, a Escoliose, curvamento da coluna vertebral em ‘S’.

Já as patologias adquiridas são os escorregamentos de corpos vertebrais também chamadas de listeses, além de deformidades decorrentes de patologias infecciosas ( osteomielites e o tuberculose da coluna, comum antigamente e chamada mal de Pott) e junto a isso as patologias tumorais. Somando-se a isso há ainda as fraturas de corpo vertebrais com e sem lesão medular.

Essas lombalgias podem ser agudas ou crônicas. São agudas quando apresentam duração de quatro a seis semanas e crônicas quando a duração é maior do que 12 semanas. Cerca de 65 a 90% dos adultos sofrerão um episódio de lombalgia aguda ao longo da vida, com pico de incidência ocorrendo entre os 35-55 anos de idade. “Quando o paciente chega ao consultório relatando os sintomas e queixas, procuramos conhecer um pouco do seu dia-a-dia já que os sintomas são comuns a várias patologias a exemplo da localização, intensidade e forma de aparecimento”, comenta, acrescentando que para se certificar do que o paciente tem, o exame físico seguido do exame de imagem são fundamentais para o diagnóstico preciso.

Quando se trata de exames de imagem, inicialmente a radiografia de coluna é o exame mais útil pela facilidade de obtenção e antiguidade de uso, sendo um exame relativamente barato e capaz de definir uma grande percentagem de patologias. Hoje em dia, o ultrassom, a tomografia computadorizada – simples ou em 3d – e a ressonância nuclear magnética são capazes de fornecer quase cem por cento das patologias.

A cintilografia do esqueleto – exame de imagem utilizado, na maioria das vezes, para identificar sinais de câncer ou metástases para os ossos, além de identificar pontos de inflamação causados por infecções ou para investigar causas de dor nos ossos inexplicadas, por exemplo – completaria os cem por cento.

Mas quando o assunto é tratamento, o repouso é algo imprescindível. “Dependendo do resultado dos exames, recomendamos anti-inflamatórios não hormonais, analgésicos, gelo e após repouso, fisioterapia em casos normais e de dorsalgia simples”, alerta. “Dependendo do grau que o paciente se encontre, são necessários procedimentos cirúrgicos complexos”, conclui.