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Calor aumenta o risco de infarto?

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 Dias quentes, em que as temperaturas ultrapassam os 30 graus, aumentam o risco de morte por conta do aumento da pressão sanguínea, especialmente para pessoas com mais de 50 anos de idade.

O calor em excesso pode favorecer a vasodilatação do corpo e assim provocar alterações na pressão arterial, esse processo pode resultar em casos de redução de pressão arterial, além da desidratação gerando desmaio, tontura e arritmia cardíaca.

Temperaturas acima de 32 graus, comuns em dias mais quentes nas regiões norte e nordeste, aumentam a espessura do sangue, fazendo a pressão e a frequência cardíaca elevarem-se, aumentando, assim, o risco de infarto ou derrame. Trabalhos científicos nas áreas de cardiologia e angiologia têm demostrado que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares.

Outro ponto de atenção é suor excessivo, a perca de líquidos e minerais é um agravante. Com a perda de água, o organismo fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão, o sangue fica mais denso e os batimentos cardíacos elevam-se para que o corpo continue funcionando.

Então, o frio é a solução?

A resposta pra essa pergunta é não. Na verdade, períodos de temperatura mais baixas, em especial abaixo de 14 graus, na verdade, também é um agravante para o risco de ataques cardíacos.

Em temperaturas mais baixas, o coração é obrigado a aumentar sua intensidade para manter o organismo funcionando de maneira eficiente para bombear sangue para todos os órgãos e extremidades, deixando assim o órgão em sobrecarga. Então, se já existe algum tipo de problema cardíaco, esse “trabalho extra” pode agravar ainda mais o problema.

Outro ponto importante em temperaturas mais baixas é a falta de ingestão de água. Com o clima mais gelado, a ingestão de líquido diminui fazendo a saturação do sangue aumentar, tornando-o mais denso e mais passível a coagulação.

Então, qual a solução?

Atitudes simples como a visita ao especialista em cardiologia regularmente ajudam na prevenção de doenças relacionadas a sobrecarga cardíaca. Alinhado a isso, algumas medidas como uma boa alimentação, tomar sol e a prática de regular de exercícios são fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

Entretanto, é importante lembrar que excessos são sempre agravantes. Então é indicado o bom senso em algumas práticas. No caso dos exercícios físicos, ingerir bastante água e, quando a temperatura estiver em extremos, evitar a sobrecarga do corpo, diminuindo a intensidade do treino. Já no caso da exposição ao sol é bom lembrar que o início da manhã e o final de tarde são considerados os horários ideais para produzir a vitamina D sem riscos com a exposição.

Quanto antes uma possível doença cardiovascular for diagnosticada, melhor será o prognóstico. Com o tratamento adequado, é possível levar uma vida sem maiores preocupações. Em nosso corpo de profissionais, temos médicos que atuam na área da cardiologia, agende já uma consulta na Clínica SiM mais próxima a você.