Principais problemas enfrentados pelas gestantes no SUS
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A gravidez é um momento que exige cuidados médicos especiais tanto para a mãe quanto para o bebê que está a caminho. No entanto, o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) nem sempre consegue garantir isso, seja pelo congestionamento de pacientes, seja por falta de profissionais ou de equipamentos.
Confira neste artigo os principais problemas enfrentados pelas gestantes que buscam atendimento no SUS e como encontrar uma solução que te garanta a assistência necessária durante toda a gravidez.
Lacunas no atendimento do SUS às gestantes
No atendimento do SUS, os problemas começam já no acesso aos serviços de saúde, tanto para as gestantes quanto para qualquer pessoa que precise de assistência.
É muito difícil conseguir atendimento, sobretudo para as consultas especializadas em ambulatórios ou para os procedimentos mais complexos em hospitais.
Essa dificuldade se deve, entre outras razões, à falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde para realizar o atendimento adequado dos milhões de pacientes que dependem do SUS em todas as cidades brasileiras.
Além disso, a infraestrutura das unidades médicas é precária e faltam equipamentos necessários para a realização de exames clínicos e laboratoriais, sem os quais o acompanhamento pré-natal não pode ser feito de maneira adequada.
Perigo para a saúde de mãe e filho
Assim, com poucos médicos e consultórios superlotados, o tempo de espera por uma consulta no SUS costuma durar semanas ou meses. Para a saúde de gestantes e seus bebês, essa demora representa um risco muito grande.
Sem a atenção médica adequada para a realização do pré-natal, mãe e filho estão sujeitos a diversas complicações de saúde. Em meio à recente epidemia de Zika Vírus e aos casos de microcefalia em bebês de mães tiveram a doença, essa constatação é ainda mais preocupante.
Diante de tantos problemas, percebe-se que o atendimento do SUS não consegue garantir às gestantes os seus direitos básicos: acompanhamento pré-natal, vacinas, medicamentos, orientações sobre aleitamento materno e parto humanizado com presença de um acompanhante, dentre outros.
Essa realidade fere a dignidade das pessoas que dependem do serviço público de saúde, além de contribuir para o adoecimento e a baixa qualidade de vida da população brasileira.
Condições que ferem a dignidade das mulheres
Há relatos de cidades onde as próprias grávidas precisam pagar o exame de ultrassom realizado pelo SUS, devido à falta de equipamentos em bom estado de uso.
Em outros casos, diante da superlotação, mulheres em trabalho de parto não foram acolhidas e tiveram que buscar atendimento em outras maternidades, sem contar com qualquer ajuda do SUS.
São comuns os relatos de grávidas aguardando o parto em macas pelos corredores, sem a presença de um acompanhante, sentindo dores sem qualquer alívio ou atenção.
Todas essas situações comprometem a saúde física e emocional das mulheres, contribuindo para o surgimento de complicações que poderiam ser evitadas caso o atendimento do SUS fosse realizado de maneira adequada.
Enquanto os problemas do serviço público de saúde não são resolvidos pelas autoridades, a solução para as dificuldades enfrentadas pelas gestantes está na conscientização sobre seus os direitos e sobre as suas necessidades de saúde para que elas possam buscar e exigir assistência adequada.
Por outro lado, as clínicas populares são uma alternativa não apenas para as mulheres grávidas, mas para todas as pessoas que precisam de atendimento em saúde e não querem mais se submeter às dificuldades do SUS.
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