Menopausa e osteoporose: causas e tratamentos
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Com o aumento da longevidade, algumas doenças ganham cada vez mais destaque, dentre elas, a osteoporose é um dos grandes vilões que vem ganhando mais ênfase. A Osteoporose nada mais é do que a perda da massa óssea com o avanço da idade deixando ossos cada vez mais frágeis e suscetíveis a fraturas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a doença é considerada a principal doença metabólica da atualidade. É estimado que dez milhões de brasileiros sofrem com a doença, entretanto, esse numero é considerado subestimado por alguns especialistas em reumatologia visto caráter silencioso da doença.
Por conta das mudanças hormonais e fatores naturais do envelhecimento humano, a perca da densidade óssea é algo natural e gradativo do envelhecimento. Entretanto, o que pouca gente sabe é que as mulheres são as principais vítimas: cerca de 30% delas podem sofrer alguma fratura em decorrência da doença, enquanto apenas 13% enfrentam o problema.
Esse problema muitas vezes é agravado por conta da menopausa que, por causa da queda hormonal, agrava e acelera o aparecimento da doença nas mulheres após os 40 anos. Nos homens, por não apresentarem uma queda hormonal tão brusca, os efeitos da doença começam a ser apresentados mais tardiamente, podendo aparecer aos 50, entretanto, sendo mais comum após 70 anos.
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Conforme supracitado, para as mulheres a doença se agrava devido aos efeitos da queda brusca dos hormônios após a período da menopausa. A produção reduzida de estrogênio, principal responsável pela proteção dos ossos no organismo feminino, afeta de maneira direta a constituição dos ossos. Outros fatores como a falta de vitamina D e insuficiência de cálcio também são grandes aliados para agravar o quadro. Além dos já comentados, fatores como genética, sedentarismo, tabagismo e alto consumo de álcool são apontados como as principais causas para o aparecimento e agravamento de quadros de osteoporose.
Especialistas em reumatologia alertam para a falta de sintomas da doença
Devido a esse caráter silencioso da osteoporose seu monitoramento e identificação é feito de acordo com perfil de cada paciente, sendo investigado e confirmado com a densitometria óssea. O exame é feito por um aparelho de raio X que analisa os valores de massa óssea obtidos em analise do corpo, em especial da coluna lombar, pélvis e fêmur.
Uma vez diagnosticada, o especialista em reumatologia poderá entender e manejar os melhores os tratamentos possíveis para o caso encontrado. Normalmente, a primeira providencia para conter a perca de massa óssea é a mudança de dieta, com a inclusão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, bem como a exposição ao sol nos horários indicados sem o uso de protetor solar e a pratica regular de exercícios.
Tais medidas são utilizadas como medidas básicas, entretanto, com a instalação da doença as medidas tornam-se ineficazes, de acordo com o caso podem ser utilizados remédios que tem como principal objetivo melhorar a resistência do osso ao impedir a degeneração e incentivar a reconstrução.
É importante ratificar que o paciente não deve tirar conclusões precipitadas e sempre procurar um especialista. Na Clínica SiM dispomos de profissionais especialistas em reumatologia experientes e diagnósticos confiáveis, bem como aparelhagem disponível para realização de tal exame, marque sua consulta ou exame.