O índice de crianças e adolescentes obesos aumentou 10 vezes
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De acordo com especialistas em pediatria, falar que a obesidade já pode ser considerado uma epidemia entre as crianças do mundo todo não é considerado um exagero. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que, englobando países desenvolvidos e em desenvolvimento, cerca de 41 milhões de pequenos com menos de 5 anos estão acima do peso.
Atualmente, a obesidade na população mundial é um fato preocupante, em especial na parcela infantil da população, visto que pode acarretar o aparecimento de doenças e complicações como colesterol alto, hipertensão, problemas osteoarticulares, diabetes.
No Brasil, estima-se que a porcentagem para meninos é de 13% e para meninas 10%, sendo analisada crianças e adolescentes. Sendo assim, segundo a comparação de dados, nas últimas quatro décadas, esse número aumentou 10 vezes. Entretanto, esse não é um problema restrito a infância, estimando-se que entre 2006-2016 a prevalência a obesidade dos adultos aumentou cerca de 60%.
Especialistas em pediatria alertam
Por ser uma doença que muitas vezes diagnosticada e tratada pelo próprio paciente, a obesidade infantil, na visão dos pais, acaba parecendo algo menos sério e tratável quando a criança atingir a idade adulta. Entretanto, essa é uma péssima escolha, de acordo com um estudo divulgado em 2017 do Imperial College London e da Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças obesas tem a probabilidade de 80% de tornarem-se adultos obesos.
Além de todas as doenças já citadas, podemos destacar a baixa autoestima e deficiências na qualidade de vida como fatores preocupantes que podem refletir e acarretar mais complicações no futuro. Então, qual seria o melhor caminho para o combate a obesidade infantil?
Para especialistas em pediatria, por tratar de uma época que o corpo se encontra em desenvolvimento, apenas balancear déficit calóricos entre dieta e exercício pode não ser opção mais recomendada, tendo que se verificar as particularidades de cada caso. Nosso especialistas podem ajudar, marque uma consulta aqui.
A consulta com pediatras multidisciplinares que consigam indicar a melhor maneira de acompanhamento e tratamento para criança. Entretanto, é importante entender que os cuidados com a obesidade infantil se iniciam no período intrauterino, antes mesmo do nascimento da criança, onde complicações como diabetes gestacional e outras doenças já afetam diretamente a saúde do bebê.
Como ajudar?
Importante também termos em mente que a criança obesa não é culpada por sua condição. A obesidade tem origem multifatorial, resultando da união de fatores como genética e ambientais. A crescente quantidade de alimentos com baixo teor nutricional e alto índice calórico disponível a preços baixos, o aumento das poções – em especial em fast foods – e a redução da atividade física são fatores que contribuíram para a elevação do número de indivíduos obesos no mundo, atingindo todas as idades e todos os níveis socioeconômicos.
Sendo assim, a família tem papel fundamental no papel alimentar na vida da criança, ficando os pais encarregados de proporcionar hábitos alimentares mais saudáveis, dosando e controlando os alimentos de maior valor calórico ou com alto teor de açucares, sal e gorduras. Bem como, mudar comportamentos sedentários, trocando horas em frente a TVs e tablets por caminhadas e idas a parques, por exemplo.
Não somente da família, essas estratégias precisam partir de todos os setores sociais, sejam escola, órgãos governamentais, indústria alimentícia, mídia etc. Com o objetivo principal é modificar o ambiente “obesogênico”, que contribui para o excesso de peso em indivíduos geneticamente predispostos.
Dito isso, é importante ratificar o acompanhamento com especialistas em pediatria é de suma importância para o monitoramento de outras doenças que possam surgir com o quadro. Na Clínica SiM você encontra profissionais especializados em pediatria e nutrição, marque sua consulta aqui.