9 perguntas importantes sobre COVID-19
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Com a confirmação de mais casos do novo coronavírus – COVID-19 – separamos nove perguntas mais frequentes a fim de esclarecer ainda mais as questões a respeito do agente infeccioso.
O que são coronavírus?
Os coronavírus fazem parte de uma grande família viral que causam infecções respiratórias em seres humanos e animais. São denominados assim por conta de sua característica física, nos quais apresentam espículas em sua superfície, semelhantes há uma coroa.
A família de vírus já é uma conhecida há bastante tempo, sendo diagnosticada pela primeira vez em 1960, entretanto, suas formas mais conhecidas e que infectam humanos são: Alpha coronavírus 229E e NL63; Beta coronavírus OC43 e HKU1; SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS); MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS). Sendo essas duas últimas as mais preocupantes.
Quais os riscos do coronavírus?
É importante ressaltar que a maioria das pessoas apresentam, durante a vida, algum tipo de infecção por conta de um coronavírus, ficando crianças mais suscetíveis as infecções.
Acredita-se que o período de incubação do vírus em humanos é de dois a 14 dias — ou seja, o indivíduo pode ter sido infectado pelo vírus e apenas ter os sintomas após dois a 14 dias. Em suma, pouco se conhece sobre a biologia do agente infeccioso, entretanto, está claro que ele é capaz de trazer sintomas como os de uma gripe e levar a uma insuficiência respiratória aguda associada.
Como é transmitida a doença?
Assim como a maioria das gripes e resfriados, o principal meio de transmissão é entre pessoas, ou seja, ao tossir ou espirrar, são expelidas gotículas de saliva que contém o vírus. Essas gotículas podem contaminar superfícies e objetos, sendo assim, pessoas podem se infectar ao tocar nesses locais contaminados, levando suas mãos a áreas que contem mucosas, ou seja, olhos, nariz ou boca.
Quais são os sintomas?
Conforme já citado anteriormente, os sintomas são semelhantes a uma gripe, principalmente respiratórios, como por exemplo: febre, tosse e, em alguns casos, dificuldade para respirar. Na maioria dos casos, os pacientes apresentam sintomas leves ou moderados, mas há casos graves e até fatais. Os mais vulneráveis parecem ser pessoas idosas (acima de 60 anos) ou com doenças pré-existentes.
Existe exame para o diagnóstico do novo Coronavírus?
Sim. Há um exame denominado Reação da Polimerase em Cadeia (PCR), por meio dele pode-se detectar o novo Coronavírus. O resultado é fornecido em até 48 horas.
O que posso fazer para me proteger da doença?
- Higienizar as mãos com frequência, com solução alcoólica ou com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
- Cobrir o nariz e a boca, antes de tossir ou espirrar, com lenço descartável ou com o antebraço.
- Evitar contato direto com pessoas que apresentem sinais de infecção respiratória.
- Não compartilhar utensílios pessoais.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca.
Há tratamento específico para o novo Coronavírus?
Ainda não há tratamento específico para o novo Coronavírus. Atualmente, o tratamento do paciente com suspeita ou infecção confirmada é baseado no controle de sintomas, tendo como objetivo dar suporte clínico ao paciente enfermo. No último dia 14, um alerta foi feito pelo ministro da Saúde da França contra o uso de ibuprofeno para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, levou a questionamentos sobre se essa substância, presente em anti-inflamatórios, poderia agravar o quadro da doença. É indicado o uso do paracetamol e outros anti-inflamatórios.
Quais são os cuidados em domicílio?
Casos suspeitos ou confirmados do novo Coronavírus devem permanecer em cômodo privativo, bem ventilado, mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos. Atentar-se para a importância da higienização das mãos.
O isolamento é indicado para casos suspeitos ou confirmados?
Sim, com base em critérios clínicos. Os casos confirmados ou suspeitos do novo Coronavírus que não internam deverão permanecer em isolamento domiciliar, com acompanhamento regular. O isolamento deve ser mantido enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Casos de Coronavírus suspeitos, que forem descartados laboratorialmente, independentemente dos sintomas, podem ser retirados do isolamento.