5 Hormônios femininos importantes para sua saúde!
Publicado em
Todos os meses as mulheres costumam passar por ciclo de variações hormonais. A alteração nos hormônios femininos trazem efeitos no corpo que afetam a rotina, humor e o bem estar. Diferente dos homens, o organismo feminino possui em todas fases da vida ciclos hormonais que comandam seu corpo e que pode trazer sintomas como a TPM e as tão temidas cólicas quando há alguma irregularidade nesse ciclo hormonal.
Preparamos este artigo para esclarecer quais são os 5 hormônios mais importantes para a saúde da mulher e como eles afetam em sua rotina. Também preparamos dicas de como identificar e tratar os principais sintomas de distúrbios no sistema hormonal.
Quais principais os hormônios femininos?
Os principais hormônios femininos são o estrogênio e a progesterona. Além desses, existem outros hormônios que são importantes para o funcionamento do corpo feminino. Veja os principais hormônios femininos:
1. Progesterona
A progesterona é um hormônio que é responsável por regular o ciclo menstrual da mulher, preparando o útero para receber o óvulo fertilizado e evitar que este seja expulso pelo corpo. Portanto, é um hormônio muito importante no processo de gravidez.
Geralmente, os níveis de progesterona aumentam após a ovulação, e caso exista uma gravidez, mantêm-se altos para manter o desenvolvimento das paredes do útero.
Porém, caso não exista gravidez, os ovários deixam de produzir progesterona, levando à descamação do revestimento do útero, o que causa então a menstruação.
2. Estrogênio
Em conjunto com a progesterona, os estrogênios como o estradiol e o estriol também atuam na regulação do ciclo hormonal feminino, durante a idade fértil. Na puberdade, os esses hormônios estimulam o desenvolvimento dos seios e maturação do aparelho reprodutor, assim como o crescimento, e alteram a distribuição na gordura do corpo na mulher, geralmente depositado em torno do quadril, nádegas e coxas.
3. Ocitocina
A ocitocina é um hormônio produzido no cérebro, conhecido também como hormônio do amor por causa de efeitos na melhora do humor, diminuição da ansiedade e deixando a mulher mais aberta a se relacionar com outras pessoas. Esse hormônio possui papel importante na hora do parto (sendo muitas vezes indicado por obstetras para induzi-lo) e durante a amamentação para ajudar na saída do leite.
4. HCG
O hormônio Ganadatrofina Cariônica Humana (HCG) é produzido nas células que formarão a placenta durante a gravidez, sendo possível inclusive diagnosticar a gravidez com precisão através de exames laboratoriais que examinem as taxas de HCG no sangue. Durante a gestação sua produção aumenta, servindo para manter os níveis de progesterona no sangue, que aquecem o corpo mantêm o alinhamento do útero durante a gravidez.
5. Testosterona
Mas testosterona não é um hormônio Masculino? Sim, a testosterona é sempre relacionado ao desenvolvimento do organismo masculino, entretanto assim como os homens possuem um pouco de estrogênio em seu sangue, as mulheres possuem um pouco de testosterona. Esse hormônio afeta a mulher reforçando sua disposição e energia, libido, ossos e músculos.
O desenvolvimento de características mais masculinas como pelos no rosto e voz mais grave, podem indicar um excesso de testosterona no corpo. Esse excesso de testosterona pode ter relação com a síndrome de ovário micro policístico, pois esta doença aumenta os níveis desse hormônio no sangue.
Excesso de hormônios feminino – sintomas
Variações e disfunções hormonais podem causar diversos efeitos em todas as etapas da vida da mulher, confira abaixo alguns dos principais distúrbios e suas possíveis causas.
Ah, fique atento em nosso blog pois em breve vamos lançar um artigo só para falar da menopausa.
Irregularidades no ciclo menstrual
Após o início do ciclo menstrual na adolescência, este processo costuma-se repetir mensalmente no corpo da mulher, com a descamação do tecido que envolve a cavidade do útero, que se desprende uma vez que não ocorreu a fertilização do óvulo. Considera-se uma menstruação normal quando ela:
- Tem duração entre dois a sete dias;
- Intervalo a cada 21 a 35 dias (nas adolescentes até 45 dias);
- Um volume aproximado de até 80 ml por ciclo (equivalente a um absorvente por hora ou um tampão a cada duas horas).
Problemas podem ocorrer como atrasos constantes entre um ciclo e outro, excesso ou falta de fluxo menstrual e a incidências de cólicas menstruais, que são algo normal do organismo da mulher porém devem ser investigadas caso durem por muito tempo ou sejam muito intensas, podendo ser sinal de doenças como a endometriose ou de desenvolvimento de cistos.
Espinhas, ganho de peso, aumento de pelos no corpo
Conforme falamos anteriormente, o excesso de Testosterona influencia no crescimento de pelos no rosto, aumenta a quantidade de espinhas, causa queda de cabelo, aumento de estresse e agressividade e contribui para o aumento do peso devido ao desenvolvimento.
Sua presença em excesso no corpo pode estar relacionada a doenças como a Síndrome de Ovário Micropolicístico (SOP) e o câncer de ovário.
TPM e aumentos no nível de estresse e ansiedade
A TPM é uma parte do ciclo menstrual das mulheres que causa efeitos no corpo e na mente das mulheres, afetando seu humor e se manifestando através de 80 sintomas diferentes, variando de mulher para mulher.
A TPM é causada pela variação constante das taxas de estrogênio e progesterona no corpo, ambos os hormônios caem a níveis próximos a zero quando se aproxima da menstruação, produzindo os sintomas sentidos pelo corpo.
Essa queda também afeta a produção de outros hormônios, como a serotonina, o que gera sintomas de ansiedade, depressão e estresse sentidos durante a TPM.
Pesquisas também indicam que mulheres tem maior propensão a desenvolver ansiedade e depressão justamente por conta dessa variação hormonal que ocorre durante todas as etapas da vida da mulher, da puberdade até a menopausa.
Que tipos de tratamentos posso buscar?
Caso estejam sofrendo com os sintomas citados anteriormente, as mulheres podem buscar a ajuda de um endocrinologista, que poderá indicar tratamentos para reposição ou diminuição de hormônios no corpo que estejam causando esses distúrbios, como o uso de anticoncepcionais ou o consumo de outros medicamentos como os antiandrogênicos.
Para o correto uso desse tipo de medicamento, é imprescindível o acompanhamento de um bom médico, evitando o risco de desenvolver complicações devido a automedicação.