Menopausa e o aumento do risco de doenças cardiovasculares
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O risco de doenças cardiovasculares não é algo exclusivo ao sexo masculino, o coração feminino também precisa de atenção. Cardiologistas alertam que após os 40 anos, o risco de doenças cardiovasculares aumenta, bem como após os 50 anos, quando chega a época da menopausa, esse risco cresce ainda mais. Estudos comprovam que há um aumento de 30% nos números de casos de infarto e cirurgias cardíacas em mulheres nesse período.
Com a chegada da menopausa, o nível de estrogênio é reduzido, aumentando o risco do desenvolvimento de algumas doenças, visto que o hormônio é um aliado ao coração, estimulando a dilatação dos vasos, facilitando assim o fluxo sanguíneo. Assim, cardiologistas também alertam para casos de menopausa precoce, onde também ocorre um aumento de vulnerabilidade quanto as doenças cardiovasculares, pois os níveis do estrogênio começando a baixar antes do esperado.
No Brasil, mais de 200 mulheres morrem por dia vítimas de infarto. Estima-se que 30% das pessoas que sofrem infarto são do sexo feminino, bem como os números mostram que a cada ano esse numero vem sofrendo um aumento. Caso sejam somados os problemas cardíacos e cerebrovasculares, como AVC, o número de mortes chega a ser seis vezes maior que as causadas por câncer de mama.
Fatores de risco
Os fatores de riscos são muitos, segundos especialistas em cardiologia a cada ano mulheres estão cada vez mais expostas ao risco, os principais apontados para a população feminina são: o aumento da circunferência abdominal (40%), o tabagismo (20%), ex-fumantes (18%), níveis de pressão acima do preconizado (23%) e alterações dos níveis de colesterol (21%).
Além dos fatores supracitados, é importante atentar para mulheres que tem histórico familiar de doenças cardiovasculares ou que apresentaram doenças inflamatórias, doenças autoimunes e obesidade podem ter uma maior predisposição para apresentar problemas cardíacos. Outro risco apresentado pelos cardiologistas é o uso de pílulas anticoncepcionais, alertando para a orientação e sempre consultar um ginecologista antes de começar a tomar a pílula, bem como para a combinação pílula e tabagismo, visto que a pílula altera a produção hormonal e o cigarro predispõe a reações inflamatórias.
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Além dos fatores já citados, cardiologistas alertam também para o estresse como sendo um fator relevante, visto que quando passamos por uma situação estressante, o cérebro estimula glândulas a liberar determinados hormônios que aumentam a pressão arterial e frequência cardíaca. Alertam também para um quadro de estresse a longo prazo pode acarretar um quadro depressivo.
É importante chamar atenção para muitas vezes, por conta do acumulo de tarefas, mulheres acabam ignorando os sinais de que algo não está certo, a dica principal é de cuidar cedo. Visitas ao cardiologista e ao ginecologista devem ser feitas regularmente, bem como os exames para medir os níveis de colesterol e taxas hormonais.
Na Clínica SiM dispomos de cardiologistas e ginecologistas experientes, bem como aparelhagem disponível para realização de exames laboratoriais e de imagem, marque sua consulta ou exame.